A sua investigação abre novas vias para combater tumores resistentes à terapia convencional, com potencial para aumentar a sobrevida das doentes.
A distinção, no valor de 10 mil euros, reconhece a tese de doutoramento de Liliana Santos, que se focou no cancro da mama HER2+, um subtipo que representa um grande desafio clínico, especialmente quando metastiza para o cérebro. A investigação explorou a aplicação de radiofármacos com zircónio-89 e cobre-64 para o diagnóstico e desenvolveu estratégias terapêuticas com lutécio-177 para o tratamento de tumores e metástases resistentes.
A própria investigadora destacou que o objetivo foi desenvolver “fármacos inovadores que permitem contornar mecanismos de resistência observados neste tipo de tumores, aumentando assim a sobrevida dos doentes”.
O trabalho cruza áreas da medicina nuclear e da oncologia translacional, e o seu potencial de aplicação clínica foi elogiado pelo júri.
O prémio homenageia o legado do Professor João José Pedroso de Lima e visa destacar projetos relevantes na área das ciências nucleares aplicadas à saúde.













