O prémio, atribuído pela Academia de Ciências Farmacêuticas, reconhece o percurso excecional da investigadora e o potencial da sua abordagem na área da nanomedicina.

Natural de Cristelos, Lousada, Flávia Sousa é professora assistente e dedica-se à nanomedicina, contando já com mais de 40 publicações científicas e 16 prémios internacionais.

A distinção da Academia de Ciências Farmacêuticas (APS) é dirigida a investigadores com um percurso notável e reconhece a inovação que contribui para o avanço das ciências farmacêuticas.

O seu trabalho focado no desenvolvimento de nanovacinas para o tratamento de tumores cerebrais representa uma abordagem de vanguarda numa área oncológica com opções terapêuticas limitadas e prognósticos desafiantes.

Embora os detalhes técnicos da investigação não sejam aprofundados nos artigos, o reconhecimento por uma academia internacional sublinha a relevância e o impacto potencial da sua linha de investigação.

Este prémio não só celebra a carreira promissora de Flávia Sousa, mas também destaca a qualidade da ciência portuguesa no cenário mundial, particularmente em campos de alta tecnologia como a nanomedicina aplicada à saúde.