O âmbar encontrado preservou um ecossistema em miniatura, incluindo insetos ancestrais e teias de aranha, que fornecem pistas diretas sobre as interações ecológicas e a evolução da vida artrópode num ambiente tropical antigo.

A análise destes espécimes permitirá aos cientistas estudar a morfologia de espécies até agora desconhecidas e compreender melhor a estrutura das florestas tropicais daquela época.

Este achado preenche, assim, uma parte significativa do quebra-cabeças da história natural do continente sul-americano, revelando detalhes sobre a vida que coexistia com os dinossauros numa das regiões com menor registo fóssil deste tipo no mundo.

A descoberta sublinha o potencial de novas explorações na região para desvendar mais segredos sobre o passado distante do nosso planeta.