A cerimónia, organizada pela revista de humor científico *Annals of Improbable Research*, premiou o trabalho de cientistas dos Países Baixos, Reino Unido e Alemanha.

O estudo, realizado com estudantes germano-holandeses, sugere que o efeito positivo do álcool se deve a um aumento da autoconfiança, e não a uma melhoria cognitiva.

Os autores fizeram questão de sublinhar que o álcool não é necessário para a aprendizagem de línguas e alertaram para os seus efeitos prejudiciais, especialmente em doses elevadas.

A gala dos Ig Nobel é conhecida pelo seu tom irreverente, incluindo tradições como o lançamento de aviões de papel. Entre os outros vencedores deste ano, destacam-se estudos sobre se as iguanas gostam de pizza, a utilidade de pintar vacas com riscas de zebra para afastar moscas e a análise da “fase de transição” que estraga o prato de massa ‘cacio e pepe’.

Como afirmou um dos investigadores premiados, Francisco Sanchez, “os cientistas não são assim tão quadrados e tão sérios, e conseguem divertir-se enquanto mostram ciência interessante”.

Estes prémios demonstram como a investigação científica pode abordar questões do quotidiano de forma criativa e rigorosa, promovendo o pensamento crítico de uma forma acessível e divertida.