A investigação, conduzida por arqueólogos da Universidade de Granada, desafia esta visão monolítica.
A identificação de restos cremados datados de um período tão antigo sugere uma maior complexidade e diversidade cultural e ritual nas sociedades pré-históricas da região. A coexistência de dois ritos funerários tão distintos — inumação e cremação — pode indicar a presença de diferentes grupos culturais, crenças espirituais variadas sobre a morte e a vida após a morte, ou diferentes estatutos sociais dentro da mesma comunidade.
Esta descoberta obriga a uma reavaliação dos modelos arqueológicos sobre as tradições funerárias do Calcolítico ibérico e abre novas linhas de investigação para compreender as motivações e o simbolismo por detrás da escolha entre enterrar ou cremar os mortos nesta fase crucial da pré-história europeia.













