A bordo seguiram 75 ratos machos, cerca de 1.500 moscas-da-fruta, culturas celulares, plantas, sementes, fungos e líquenes.
A condição dos organismos foi constantemente monitorizada através de sensores implantados nos animais, que mediam parâmetros como a temperatura e o ritmo cardíaco.
Segundo o Instituto Russo de Problemas Biomédicos (IBP), responsável pela investigação, toda a "tripulação" se sentiu bem durante a missão.
Uma das experiências mais inovadoras consistiu numa simulação de meteorito instalada no exterior do dispositivo, contendo células vivas, para compreender como a vida poderia sobreviver à travessia das densas camadas da atmosfera terrestre.
A missão gerou uma quantidade massiva de dados, incluindo aproximadamente 12 terabytes de gravações de vídeo, cuja análise completa poderá demorar mais de dois anos e recorrer a inteligência artificial.
Esta missão insere-se na série de programas Bion, iniciada em 1973, que tem sido fundamental para a investigação biológica espacial, focando-se nos efeitos da radiação e da microgravidade nos seres vivos.














