Esta tecnologia representa um avanço significativo, 130 anos após a descoberta dos raios X por Wilhelm Röntgen.

O método utiliza amostras minúsculas e padronizadas de diversos metais, como tungsténio, ouro e prata.

Segundo a engenheira eletrónica Courtney Sovinec, “cada metal emite uma cor específica de luz de raios X”.

Ao combinar esta emissão com um detetor de discriminação de energia, os cientistas conseguem contar fotões individuais e medir a sua energia, o que permite caracterizar os diferentes elementos presentes numa amostra. O resultado são imagens com “uma clareza de imagem revolucionária e uma melhor compreensão da composição de um objeto”, conforme explicou o líder do projeto, Edward Jiménez. A cientista de materiais Noelle Collins resume o avanço de forma clara: “Com esta nova tecnologia, estamos essencialmente a migrar do método tradicional, que era o preto e branco, para um mundo totalmente novo e colorido, onde podemos identificar melhor materiais e defeitos de interesse”.

As aplicações são vastas, desde a segurança aeroportuária a testes não destrutivos na indústria.

No campo da medicina, a equipa espera que a CHXI MMT melhore os diagnósticos, especialmente na deteção precoce de doenças como o cancro, ao aumentar a capacidade de detetar microcalcificações associadas a tumores.