A terapia genética experimental testada num ensaio clínico com 12 doentes demonstrou resultados sem precedentes, oferecendo uma nova esperança a doentes e famílias.
De acordo com os artigos, a terapia conseguiu travar a doença em 75%, o que significa que o declínio neurológico que seria esperado ao longo de um ano demorou quatro anos a ser observado nos participantes do estudo.
Este abrandamento notável na progressão da patologia representa um avanço fundamental na luta contra esta e outras doenças neurodegenerativas.
Embora os artigos descrevam os resultados como "espetaculares", não fornecem detalhes sobre o mecanismo específico da terapia, o nome do tratamento experimental ou as instituições responsáveis pela investigação.
O sucesso deste pequeno ensaio clínico abre agora a porta à realização de estudos mais alargados para confirmar a segurança e a eficácia a longo prazo desta abordagem.
Se os resultados se confirmarem, esta poderá ser a primeira terapia a modificar verdadeiramente o curso da Doença de Huntington, transformando o prognóstico de uma condição até agora considerada intratável e invariavelmente fatal.














