Esta tecnologia transforma a própria planta num sensor vivo.
O mecanismo baseia-se num processo natural: quando os sensores nas raízes detetam uma carência de azoto, um nutriente essencial para o crescimento, transmitem um sinal que ativa a produção de um pigmento vermelho vivo no resto da planta. A intensidade da cor vermelha permite, inclusive, aferir a gravidade da deficiência, oferecendo um sistema de diagnóstico visual simples e eficaz.
Esta abordagem permite uma intervenção precoce, muito antes do aparecimento de sinais visuais clássicos de stress nutricional, como o amarelecimento das folhas. Uma das criadoras, Ava Forystek, ilustra a vantagem com uma analogia: “Gostamos de usar a analogia de um cão que choraminga quando tem fome.
Seria ridículo esperar até lhe sentir as costelas para o alimentar”.
Ao fornecer um alerta em tempo real sobre as necessidades da cultura, os agricultores podem aplicar fertilizantes apenas quando e onde são necessários, evitando o desperdício e a poluição ambiental associada ao uso excessivo de azoto.
Sendo o tomate a segunda cultura agrícola mais cultivada no mundo, o impacto potencial desta inovação é imenso. O projeto já é finalista no prestigiado Collegiate Inventors Competition, o que reforça o seu potencial disruptivo para uma agricultura mais sustentável e eficiente no futuro.














