Esta inovação, denominada “RedAlert Living Sensors”, promete revolucionar a agricultura sustentável ao permitir uma gestão mais precisa e eficiente dos fertilizantes.

A tecnologia utiliza um mecanismo natural da planta para a deteção de nutrientes. Quando os sensores nas raízes identificam uma deficiência de azoto, um sinal é enviado para o resto da planta, ativando a produção de um pigmento vermelho vivo. Esta mudança de cor ocorre antes do aparecimento de sintomas visíveis de carência, como o amarelecimento das folhas, permitindo uma intervenção atempada.

“Estamos a usar um sinal vindo das raízes, onde a planta primeiro deteta que há falta de azoto, e transformamo-lo num pigmento visível”, explica Jacob Belding, um dos responsáveis pelo projeto.

A intensidade do tom vermelho reflete a gravidade da carência, oferecendo uma leitura visual imediata.

O principal objetivo é combater o uso excessivo de fertilizantes azotados, uma prática que contribui para a poluição da água e a proliferação de algas nocivas.

Ao fornecerem um indicador claro das necessidades da cultura, estes tomateiros-sentinela podem ajudar os agricultores a aplicar fertilizantes apenas quando e onde são necessários.

A equipa planeia desenvolver uma aplicação móvel que correlacione a cor das folhas com os níveis exatos de azoto, tornando a tecnologia acessível até para pequenos produtores.