A investigação é liderada, em Portugal, pelos cientistas João Mano, da Universidade de Aveiro, e Nuno Araújo, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O desafio central do projeto é compreender como as células remodelam o seu ambiente físico e biológico, transformando esse conhecimento em princípios para criar biomateriais mais eficientes e semelhantes aos sistemas vivos. Em vez de os cientistas desenharem materiais para as células, o projeto propõe dar às células materiais que elas possam moldar ativamente. A Universidade de Aveiro destaca que, se bem-sucedido, o projeto “abrirá uma nova forma de engenharia de sistemas vivos, em que materiais e células deixarão de ter uma relação de sentido único (...) e, em vez disso, ambos se adaptam mutuamente”. Esta mudança de paradigma na bioengenharia tem o potencial de levar a avanços significativos na regeneração de tecidos e órgãos, representando um marco importante para a ciência portuguesa e para a medicina regenerativa a nível global.














