A nova tecnologia cromatográfica reforça a segurança alimentar e a confiança do consumidor ao identificar adulterantes de forma precisa. A adulteração de especiarias, especialmente em produtos moídos, é uma prática que compromete a qualidade e segurança alimentar, envolvendo a substituição de ingredientes por outros mais baratos, como folhas de oliveira nos orégãos ou flores de cártamo no açafrão. O projeto Fraudet, desenvolvido pelo instituto de tecnologia espanhol Ainia, apresenta uma solução tecnológica para este problema.
A metodologia combina técnicas de microextração em fase sólida (HS-SPME) com cromatografia gasosa acoplada à espetrometria de massas (GC-MS).
Este processo permite analisar os compostos orgânicos voláteis e semivoláteis, criando um perfil aromático único para cada especiaria.
Com base nestes perfis, foi implementado um modelo estatístico quimiométrico capaz de detetar a adulteração e identificar os marcadores específicos da fraude. A eficácia da metodologia foi validada através da análise de amostras reais de especiarias de diversos países e com a colaboração de empresas do setor, demonstrando o seu potencial para proteger os consumidores e a integridade da cadeia de abastecimento alimentar.














