A iniciativa visa apoiar financeiramente a investigação em ciências da saúde desenvolvida por talentos nacionais com idade até 35 anos.

Na sua quinta edição, o prémio atribuiu um total de até 150 mil euros, com cada um dos cinco projetos selecionados a receber um financiamento máximo de 30 mil euros. Os vencedores e os seus projetos inovadores são: Neuza Domingues, da Universidade de Coimbra, que investiga a comunicação entre os lisossomas e o núcleo celular, um mecanismo com potencial para novas terapias em doenças relacionadas com o envelhecimento; Bruna Meira, do Champalimaud Centre for the Unknown, que estuda o fenómeno de “freezing da marcha” na doença de Parkinson, utilizando a estimulação cerebral profunda para melhorar a mobilidade dos doentes; Ângela Fernandes, do i3S da Universidade do Porto, que explora como a alteração de açúcares complexos (glicanos) à superfície de células tumorais pode potenciar a resposta imunitária contra o cancro colorretal; Diogo Reis Carneiro, da Universidade de Coimbra, que analisa como a doença de Parkinson afeta a interocepção, a ligação entre o cérebro e os órgãos internos, abrindo portas a terapias não farmacológicas como o mindfulness; e Catarina Lopes, do IPO do Porto, que visa desenvolver um “nariz eletrónico” para a deteção precoce do cancro gástrico através da análise de compostos voláteis na saliva. Os projetos incluem estágios em instituições de renome internacional, como as Universidades de Oxford e Würzburg, reforçando a colaboração científica global.