Esta atividade interna é fundamental para criar e manter as fontes de energia e os gradientes químicos necessários para o surgimento e a sustentabilidade da vida. A presença de um oceano de água líquida sob a sua crosta gelada já posicionava Encélado como um forte candidato na busca por vida, mas esta nova evidência de uma fonte de calor persistente eleva ainda mais o seu potencial astrobiológico. A estabilidade proporcionada por este calor interno poderia permitir que reações químicas complexas ocorressem ao longo de escalas de tempo geológicas, um pré-requisito para a evolução da vida. Este achado consolida Encélado como um alvo prioritário para futuras missões de exploração espacial, que poderão analisar as plumas de água que emanam da sua superfície em busca de bioassinaturas.