Este trabalho é descrito como o primeiro a “identificar as principais fases da formação das conexões cerebrais ao longo da vida humana”.
Para chegar a estas conclusões, os cientistas analisaram cerca de 4.000 exames cerebrais de pessoas com idades compreendidas entre os zero e os 90 anos. A análise permitiu mapear a evolução das redes de comunicação neuronal, identificando períodos de transição significativos.
Os pontos de viragem definidos pelo estudo marcam alterações profundas na estrutura e funcionamento do cérebro.
Aos 9 anos, ocorrem as primeiras grandes mudanças após a infância.
A transição mais notável acontece aos 32 anos, idade que os investigadores associam ao fim da “adolescência prolongada” e ao início da idade adulta do ponto de vista neurológico.
As fases seguintes, aos 66 e 83 anos, correspondem a etapas do envelhecimento cerebral. Esta nova cronologia desafia as conceções tradicionais sobre as fases da vida, que definem a idade adulta de forma mais precoce. A investigação fornece um mapa detalhado de como as conexões cerebrais se formam, se consolidam e, eventualmente, se degradam ao longo de quase um século de vida, oferecendo uma nova perspetiva sobre o desenvolvimento cognitivo e o envelhecimento.









