A equipa identificou os intervenientes-chave neste processo.

“Identificámos dois intervenientes diretos nessas vias de sinalização de morte: as proteínas c-Abl e YAP1”, explicou Neuza Domingues, primeira autora do estudo.

A descoberta sugere que o bloqueio da ação destas duas proteínas poderá constituir uma nova estratégia terapêutica. “Acreditamos que poderá abrir novas oportunidades para minimizar ou, quem sabe, retardar substancialmente os efeitos da perda da batenina”, acrescentou a investigadora. A doença de Batten, que afeta principalmente crianças, manifesta-se através da perda de visão, convulsões e um declínio cognitivo devastador, progredindo para a incapacidade de movimento e comunicação. Este avanço científico, fruto de uma colaboração com instituições de Itália, Estados Unidos e Alemanha, representa uma nova esperança para travar a progressão de uma doença que afeta aproximadamente um em cada 100.000 nascimentos.