O programa, em Ciências Biomédicas e Biotecnológicas, terá início em 2026 e representa um passo decisivo na afirmação do IPG no panorama nacional da investigação académica.

Este avanço foi possível após a unidade de I&D própria do IPG, “Biotechnology Research for Innovation and Design of Health Product”, ter recebido a avaliação de “Muito Bom” pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) em 2025. O doutoramento foi submetido em cooperação com a Universidade de Saragoça, no âmbito da rede europeia UNITA – Universitas Montium, que integra doze instituições de ensino superior de sete países.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou a acreditação “mais um resultado do sucesso da estratégia de política científica definida nos últimos anos”.

Brigas destacou que os futuros doutores irão “investigar e produzir conhecimento numa instituição que se distingue por uma grande ligação à sociedade e às necessidades do tecido empresarial regional e nacional”.

A aposta do IPG na investigação é ainda evidenciada pelo facto de, em 2025, ter duplicado o número de unidades de I&D com classificação positiva pela FCT e de ter cinco dos seus investigadores na lista “World’s Top 2% Scientists 2025”, elaborada pela Universidade de Stanford. Segundo o presidente, “2025 é um ano de viragem para o Politécnico da Guarda”, consolidando o seu papel como um polo emergente de investigação científica em Portugal.