A própria investigadora reconheceu o simbolismo do momento, afirmando que "vai ser um desafio durante três anos.

A Academia integra investigadores de muita qualidade e eu também vou dar o meu melhor".

A sua presidência surge 16 anos após a fundação da academia, que até agora nunca tinha sido liderada por uma mulher.

O Diretor do ITQB NOVA, João Crespo, sublinhou que a nomeação "reflete o reconhecimento internacional do trabalho de qualidade que tem sido desenvolvido pelos investigadores portugueses". Além da sua contribuição científica, Cecília Arraiano tem sido uma defensora ativa do papel das mulheres na ciência, tendo coordenado durante uma década o grupo de trabalho sobre o tema na Federação Europeia das Sociedades de Bioquímica (FEBS).