Este avanço consolida a aposta estratégica da instituição na investigação científica e representa um passo significativo para o desenvolvimento académico e regional.

O novo doutoramento, que terá início em 2026 na Escola Superior de Saúde, foi aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). A candidatura tornou-se possível após a unidade de I&D do IPG, "Biotechnology Research for Innovation and Design of Health Product", ter recebido a classificação de "Muito Bom" pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Esta unidade foi criada de raiz na Guarda e é composta exclusivamente por quadros científicos do IPG.

O programa foi submetido em cooperação com a Universidade de Saragoça, no âmbito da rede europeia UNITA. O presidente do IPG, Joaquim Brigas, descreveu o momento como "um ano de viragem para o Politécnico da Guarda, que afirma de forma muito expressiva o seu papel no panorama nacional da investigação académica". Brigas salientou que este é o "resultado do sucesso da estratégia de política científica definida nos últimos anos", que incluiu investimentos em laboratórios e na contratação de recursos humanos especializados. Este feito junta-se a outros reconhecimentos recentes para a instituição, incluindo a classificação positiva de outras três unidades de I&D e a inclusão de cinco dos seus investigadores na lista dos 2% de cientistas mais citados do mundo.