A operação de segurança no Aeroporto Humberto Delgado foi desencadeada após a comunicação da ameaça a bordo do avião da companhia aérea açoriana. A aeronave foi desviada para a zona militar de Figo Maduro, onde aterrou pelas 13h15. De imediato, foi acionado um alerta vermelho, o mais grave, que posteriormente foi reduzido para laranja. Várias corporações de bombeiros e equipas policiais foram mobilizadas para o local, estabelecendo um perímetro de segurança em torno do aparelho. Os passageiros foram retirados da aeronave para que as autoridades pudessem realizar uma inspeção completa ao seu interior. Após as buscas, as autoridades descartaram a presença de qualquer engenho explosivo, confirmando que se tratou de um "falso alarme", conforme comunicado pela SATA. O incidente causou perturbações significativas na operação do aeroporto, com a suspensão temporária de todas as chegadas e partidas, mas a atividade regressou gradualmente à normalidade. Na sequência do ocorrido, a empresa indicou que “dois passageiros foram detidos para interrogatório, por suspeita de responsabilidade na comunicação da ameaça”, evidenciando as sérias consequências legais para os autores de falsos alarmes que comprometem a segurança aérea e causam pânico e disrupção generalizada.

Ameaça de bomba em avião da SATA foi "falso alarme"