Os dados indicam um decréscimo de 21,9% face a 2023, mas os números continuam a exigir "vigilância e ação sustentada". Até ao final de maio de 2025, já se tinham registado 49 mortes. O relatório detalha que 76,9% das vítimas em 2024 eram homens e que os locais com maior número de ocorrências foram o mar (41,3%) e os rios (31,4%). Um dado crucial do relatório é que 97,5% das mortes ocorreram em locais sem vigilância por nadadores-salvadores, o que, segundo a FEPONS, "sublinha a eficácia da presença de nadadores-salvadores". As autoridades, como a PSP e o SNS, juntaram-se ao apelo, divulgando conselhos como vigiar sempre as crianças, evitar nadar sozinho, respeitar as bandeiras e, em caso de emergência, ligar para o 112. A FEPONS defende a importância de programas de educação para todas as idades, sublinhando que "cada afogamento é evitável e a prevenção começa com informação, educação e vigilância qualificada".

Morreram 121 pessoas por afogamento em 2024