Desde 2023, a GNR e a PSP contabilizaram um total de 4.237 casos de falso arrendamento para turismo. A GNR registou 436 crimes, com maior incidência nos distritos de Faro (95), Porto (79) e Braga (70), e deteve 101 pessoas. Já a PSP recebeu 3.801 denúncias no mesmo período, notando um aumento de 17% no primeiro semestre de 2025 face ao ano anterior. O ‘modus operandi’ típico envolve a publicação de anúncios de imóveis a preços apelativos em sites de grande visibilidade, por vezes com fotografias de casas reais. Os burlões pedem então o pagamento de um "sinal" para assegurar a reserva. As vítimas só se apercebem da burla quando tentam contactar o anunciante e descobrem que o contacto já não está ativo, ou quando chegam ao local e verificam que a morada não existe. A GNR aconselha os cidadãos a desconfiar de "ofertas com preços muito abaixo do mercado", a solicitar uma visita ao imóvel sempre que possível e a verificar se as fotografias do anúncio surgem noutras plataformas com dados diferentes.

Mais de 400 arrendamentos falsos de casas de férias desde 2023