A bióloga Ester Serrão, da Universidade do Algarve, alertou para o “problema gravíssimo” que a alga pode provocar no turismo, afirmando que, sem a limpeza diária feita pelas autarquias, muitas praias do Algarve poderiam ficar inutilizadas pela grande quantidade de biomassa na areia, o que seria uma “catástrofe total”. A alga, que se espalha rapidamente, afeta também a pesca, com pescadores a trazerem nas redes tantas algas como peixe. Em Cascais, o responsável pela área do Ambiente, Luís Capão, admitiu que, sem a remoção contínua da alga, o município “podia já não ter praias”. Só no ano passado, a câmara retirou duas mil toneladas de biomassa dos areais. A espécie, que se crê ter chegado à Europa nas águas de lastro de navios, cobre o fundo marinho, mata outras espécies de algas e afeta a fauna. Perante a dimensão do problema, o Governo aprovou a “Estratégia Nacional para a Gestão da Macroalga Invasora”, visando coordenar esforços de monitorização e controlo, enquanto se investigam formas de valorizar a biomassa recolhida, por exemplo como fertilizante agrícola.
Alerta Nacional sobre Alga Invasora que Ameaça a Costa Portuguesa
A proliferação da macroalga invasora *Rugulopteryx okamurae* na costa portuguesa motivou a criação de uma estratégia nacional para a sua gestão, face aos graves impactos ambientais e económicos. A espécie asiática ameaça a biodiversidade, a pesca e o turismo, com as autarquias de zonas como o Algarve e Cascais a investirem significativamente na sua remoção das praias.



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