Numa nota divulgada, o STRN sublinhou que os “recorrentes constrangimentos” têm afetado gravemente a qualidade do atendimento e colocado os trabalhadores “sob uma pressão emocional e psicológica inaceitável”. O sindicato exemplificou com falhas críticas reportadas em conservatórias como as de Arruda dos Vinhos e Caldas da Rainha, descrevendo a situação como “transversal ao território nacional”. A instabilidade do sistema provoca “inaceitáveis episódios diários de revolta, incompreensão, ameaças e hostilidade dirigidas aos trabalhadores”, que são, tal como os cidadãos, “vítimas diretas da ineficácia tecnológica”. O STRN afirma que esta situação não se verificava quando a emissão do PEP era da responsabilidade do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e que as falhas se tornaram “constantes e recorrentes” desde a transferência da competência para o Instituto dos Registos e Notariado (IRN). Face a este cenário, o sindicato exorta o Conselho Diretivo do IRN a tomar medidas urgentes para resolver definitivamente o problema, prometendo “imputar responsabilidades a todas as entidades” pela violência que os trabalhadores possam sofrer devido à inação.