O alerta para o incêndio foi dado por volta das 13h15, numa área de mato. A resposta foi imediata, mobilizando, segundo a Proteção Civil, 156 operacionais, 45 viaturas e oito meios aéreos para o local. A decisão de encerrar os passadiços e a ponte foi comunicada através das redes sociais, com a justificação de garantir a segurança dos visitantes: "Por motivos de segurança, e devido a um incêndio ativo na zona envolvente, os Passadiços do Paiva e a ponte 516 Arouca encontram-se temporariamente encerrados". Uma fonte da loja interativa de Turismo de Arouca confirmou à Lusa que, embora o fogo não tivesse atingido diretamente as infraestruturas, a medida foi tomada por precaução e manter-se-ia durante o resto do dia. Este incidente reacendeu as memórias de ocorrências passadas, nomeadamente o incêndio de setembro de 2024, que destruiu cerca de dois quilómetros dos passadiços, um quarto da sua extensão total. A recuperação dessa secção demorou três meses e teve um custo superior a 200 mil euros, evidenciando a vulnerabilidade destas estruturas e o impacto económico e turístico que os incêndios rurais podem ter.

Fogo em Arouca obriga ao encerramento dos Passadiços do Paiva