De acordo com as escalas publicadas no portal do SNS, os encerramentos afetaram hospitais como os do Barreiro, Vila Franca de Xira, Abrantes, Santarém, Santo André (Leiria) e Infante Dom Pedro (Aveiro). A urgência pediátrica de Vila Franca de Xira também esteve entre as encerradas. Alguns serviços, como os dos hospitais de Braga, Amadora-Sintra e São Bernardo (Setúbal), funcionaram em regime referenciado, recebendo apenas casos encaminhados pelo INEM ou pela Linha SNS24. A crise na prestação de cuidados urgentes teve consequências diretas e graves para a população, como evidenciado pelo caso de um parto realizado por uma equipa dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior em plena autoestrada A1, após a grávida ter sido recusada em três hospitais por indisponibilidade dos serviços. A Liga dos Bombeiros Portugueses destacou este incidente como um exemplo da pressão crescente sobre os meios de socorro pré-hospitalar. A situação reflete os desafios estruturais do SNS, nomeadamente a falta de especialistas, que compromete a capacidade de resposta contínua em valências críticas.

Sete urgências encerradas, a maioria de Ginecologia e Obstetrícia