O combate às chamas, que deflagraram na freguesia de Lindoso, foi dificultado pelos "muitos reacendimentos", pelo vento forte e pelos acessos difíceis do terreno montanhoso, o que exigiu uma estratégia de "combate apeado, com combinação de meios aéreos". A frente ativa na zona da Ermida foi a que causou maior preocupação, obrigando ao confinamento da população, que se abrigou na igreja local. O autarca chegou a queixar-se da falta de meios aéreos nas fases iniciais, afirmando que "nesta altura, o país não tem capacidade para ter três ou quatro grandes incêndios ao mesmo tempo". Posteriormente, o dispositivo foi reforçado, inclusive com meios espanhóis. O incêndio provocou ferimentos ligeiros em quatro operacionais — dois bombeiros e dois sapadores florestais — que foram encaminhados para o hospital por precaução. Além do impacto ambiental numa área protegida, o fogo causou prejuízos materiais, matando gado e consumindo anexos e alfaias agrícolas. A situação levou a que equipas da organização IRA (Intervenção e Resgate Animal) se deslocassem para o local para prestar assistência a animais em risco.

Ponte da Barca: Fogo volta a ameaçar aldeia da Ermida após mudança de direção