O presidente da Câmara, António Beites, expressou o receio de que algumas habitações pudessem ter sido atingidas, relatando ter ouvido "estrondos que se ouviram do rebentamento de botijas de gás" em casas de segunda habitação. A principal preocupação das equipas de combate foi a defesa perimétrica da Aldeia de João Pires para salvaguardar bens e pessoas. O combate foi dificultado pelas condições meteorológicas adversas, pelo material combustível seco e pela necessidade de dispersar meios por várias frentes. A Estrada Nacional 332, que liga Penamacor a Medelim, foi encerrada ao trânsito como medida de segurança. A resposta ao incêndio mobilizou um dispositivo robusto, com mais de 370 operacionais, apoiados por mais de 120 viaturas, máquinas de rasto e seis meios aéreos. Segundo o segundo-comandante do Comando Sub-regional da Beira Baixa, José Neves, embora não houvesse confirmação de casas de primeira habitação ardidas, registaram-se "algumas perdas agrícolas e autocaravanas espalhadas pelo campo que arderam". Após um combate intenso, o incêndio entrou em fase de rescaldo e vigilância, mas os meios mantiveram-se no terreno para controlar eventuais reacendimentos.

Noite de sobressalto em Penamacor: dezenas de pessoas foram obrigadas a sair de casa