O fogo, que deflagrou na serra de São Miguel, evoluiu rapidamente devido ao vento forte e à orografia do terreno, tornando o combate particularmente difícil. A presidente da Câmara de Nisa, Idalina Trindade, confirmou que os habitantes evacuados foram acolhidos no Pavilhão Municipal, garantindo que regressariam a casa assim que as condições de segurança o permitissem. O comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil, Rui Conchinha, descreveu o teatro de operações como “preocupante pela sua dimensão e pelo potencial de risco que tem para poder reativar”. Além da vasta área florestal destruída, o fogo atingiu infraestruturas agrícolas, uma oficina com maquinaria e duas viaturas. Embora inicialmente se temesse a perda de habitações, as autoridades confirmaram mais tarde que apenas uma mulher ficou desalojada, pois vivia “aparentemente em tenda ou algo parecido”. O combate mobilizou mais de 300 operacionais e vários meios aéreos, e um bombeiro sofreu ferimentos ligeiros durante as operações.