A principal preocupação das autoridades foi a proteção das aldeias de Britelo, Sobredo, Germil e Lourido.
Os seus habitantes foram retirados por segurança durante a noite de quarta-feira, tendo regressado às suas casas na manhã seguinte, após a diminuição do perigo.
O combate às chamas foi particularmente difícil devido à imprevisibilidade do fogo e aos acessos complicados, resultando em ferimentos em 19 operacionais.
O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, expressou a sua frustração e indignação, afirmando ser "impossível combater este incêndio com apenas um meio aéreo" e pedindo ajuda europeia.
O fogo teve um impacto devastador no turismo local, com empresários a relatarem o cancelamento de reservas e a destruição de trilhos. Joel Pereira, de uma empresa de canyoning, descreveu o cenário como "uma facada no coração" do parque, com a natureza a tornar-se "uma montanha preta, de cinzas".
A população local viveu momentos de grande aflição, unindo-se para proteger as suas casas e apoiar os bombeiros.