Onda de calor extremo coloca Portugal sob alerta e motiva avisos de saúde pública
Uma intensa onda de calor atingiu Portugal continental, levando o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir avisos amarelos para a maioria dos distritos e as autoridades de saúde a divulgarem conselhos à população. As temperaturas extremas, que em algumas regiões ultrapassaram os 40ºC, aumentaram significativamente o risco de incêndio e levaram a um excesso de mortalidade. As previsões meteorológicas apontaram para um agravamento do calor, com máximas a atingir 41ºC em Braga e 43ºC em Santarém. Em resposta, a Unidade de Saúde Pública da ULS Viseu Dão Lafões aconselhou a população, em especial idosos, crianças e doentes crónicos, a evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 17h00, a usar protetor solar e a manter-se em locais frescos.
Na região do Médio Tejo, foi mesmo decretado o "alerta vermelho de saúde pública", um nível acionado quando as temperaturas ultrapassam os 38ºC, representando um risco elevado.
As autoridades alertaram para a possibilidade de descompensações agudas em doentes crónicos e para a necessidade de vigilância sobre idosos que vivem sozinhos. Foi também noticiado um excesso de mortalidade, com mais de 300 mortes por dia registadas desde o início do episódio de calor. Este cenário de tempo quente e seco, com noites tropicais em várias regiões, criou condições propícias à ignição e rápida propagação de incêndios florestais, mantendo as equipas de proteção civil em alerta máximo.
Em resumoA severa onda de calor motivou uma resposta coordenada das autoridades meteorológicas e de saúde, que emitiram alertas e recomendações para mitigar os riscos para a saúde pública, especialmente para os grupos mais vulneráveis. O calor extremo exacerbou também o perigo de incêndios rurais em todo o país.
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