Na região do Médio Tejo, foi mesmo decretado o "alerta vermelho de saúde pública", um nível acionado quando as temperaturas ultrapassam os 38ºC, representando um risco elevado.

As autoridades alertaram para a possibilidade de descompensações agudas em doentes crónicos e para a necessidade de vigilância sobre idosos que vivem sozinhos. Foi também noticiado um excesso de mortalidade, com mais de 300 mortes por dia registadas desde o início do episódio de calor. Este cenário de tempo quente e seco, com noites tropicais em várias regiões, criou condições propícias à ignição e rápida propagação de incêndios florestais, mantendo as equipas de proteção civil em alerta máximo.