Risco máximo de incêndio leva a apelos e restrições em vários concelhos

As autoridades, incluindo o IPMA e a Proteção Civil, colocaram grande parte do interior Norte e Centro do país em perigo máximo de incêndio rural, o que levou a ANEPC a decretar limitações a atividades em zonas florestais.

Vários municípios emitiram apelos diretos à população, pedindo vigilância e o cumprimento rigoroso das proibições para prevenir novas ignições.

Com a previsão de tempo quente e seco, o IPMA colocou quase todos os concelhos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco e Faro em perigo máximo de incêndio. Em Felgueiras, a autarquia informou que, perante este risco, a ANEPC decretou a proibição de eventos em zonas florestais, bem como a suspensão de trabalhos rurais com recurso a maquinaria sem dispositivos tapa-chamas. O Serviço Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco manifestou a sua "elevada preocupação", alertando que os incêndios recentes no concelho foram causados por "negligência humana", nomeadamente queimas ilegais, e apelou à população para "não utilizar fogo de forma irresponsável".

No mesmo sentido, o Município de Caminha lançou um apelo à vigilância da população rural, pedindo que reportem comportamentos suspeitos ou fumo às autoridades através do 117 ou 112.

O acesso ao Cabril do Ceira, na Lousã, foi também interditado como medida preventiva.

Estes alertas locais reforçam as diretivas nacionais que proíbem queimas e queimadas sempre que o nível de perigo de incêndio é 'muito elevado' ou 'máximo'.

Em resumo

Perante condições meteorológicas extremas, as autoridades nacionais emitiram avisos de risco máximo de incêndio e restrições preventivas, que foram reforçadas por municípios locais com apelos diretos à responsabilidade e vigilância dos cidadãos para evitar a ocorrência de mais fogos devastadores.