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Local August 1, 2025

Portugal Continental sob aviso laranja devido a onda de calor “consideravelmente severa”

Portugal continental enfrenta um episódio de tempo quente “consideravelmente severo”, que levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a emitir avisos laranja para a maioria dos distritos e as autoridades a divulgarem recomendações à população. Este fenómeno meteorológico, que se prevê durar até 6 de agosto, resulta da combinação de um anticiclone a nordeste dos Açores com um vale depressionário que transporta massas de ar tropical do norte de África, resultando em temperaturas muito acima da média para a época.

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O IPMA alerta que as temperaturas máximas poderão variar entre 36 e 40 °C na generalidade do território, atingindo valores entre 41 e 44 °C no interior do Alentejo, vale do Tejo e Douro. Adicionalmente, prevêem-se “noites tropicais na generalidade do território”, com temperaturas mínimas a variar aproximadamente entre 20 e 25 °C.

Em resposta, diversas entidades emitiram alertas e conselhos.

A Câmara Municipal da Maia, por exemplo, emitiu uma recomendação específica para os seus munícipes, onde se prevêem máximas de 38 °C, alertando para o “risco acrescido para a saúde pública, em especial para os grupos mais vulneráveis, como idosos, doentes crónicos, acamados, crianças pequenas e trabalhadores ou desportistas expostos ao ar livre”.

As medidas preventivas recomendadas incluem evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 17h00, hidratar-se com frequência, permanecer em locais frescos e acompanhar pessoas vulneráveis que vivam sozinhas.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) também intensificou a comunicação, reforçando a importância de adotar estas recomendações para mitigar o impacto negativo do calor na saúde, que pode levar à desidratação e à descompensação de doenças crónicas.

ai briefingEm resumo
A combinação de temperaturas extremas e prolongadas, que levou à emissão de avisos laranja, coloca a saúde pública em risco, exigindo a adoção de medidas preventivas por parte dos cidadãos e uma vigilância contínua das autoridades sobre os grupos mais vulneráveis.

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