As autoridades interditaram a banhos a Praia da Nazaré devido a uma “escorrência anómala” no sistema pluvial, que provocou maus odores e levou 16 pessoas, incluindo oito crianças, a procurar assistência hospitalar com sintomas gastrointestinais. A Câmara Municipal da Nazaré informou que a interdição foi uma medida de “precaução”, decidida “até à receção dos resultados das análises à qualidade da água”. A autarquia explicou que o problema teve origem numa “ocorrência técnica registada recentemente no sistema pluvial” que, apesar de já se encontrar “tecnicamente resolvida”, motivou a realização de análises laboratoriais para garantir a segurança da população. Desde a tarde de 31 de julho, oito crianças e oito adultos deram entrada nas urgências dos hospitais de Alcobaça e de Leiria com sintomas como náuseas, vómitos e diarreia, que se suspeita estarem relacionados com a qualidade da água.
O vereador do Ambiente, Salvador Formiga, considerou inicialmente “prematuro associar os sintomas à ida à praia”, referindo que existiam casos em pessoas que não foram e que o calor intenso poderia ser uma causa.
No entanto, a interdição foi decretada pelas autoridades competentes.
O município assegura que está a acompanhar a situação “de perto, com monitorização reforçada e vigilância frequente no local, de modo a prevenir qualquer reincidência”, reiterando o seu “compromisso com a saúde pública, a qualidade ambiental e a segurança dos utentes”.
Em resumoA interdição da Praia da Nazaré constitui um sério alerta de saúde pública, evidenciando a vulnerabilidade das zonas balneares a falhas em infraestruturas e a necessidade de uma monitorização rigorosa da qualidade da água para garantir a segurança da população e dos visitantes.
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