Autoridades detêm múltiplos suspeitos de fogo posto em todo o país

As autoridades detiveram vários suspeitos pela presumível autoria de crimes de incêndio florestal em diferentes concelhos, incluindo Oliveira do Hospital, Ponte da Barca, Fafe, Guimarães, Chaves, Peso da Régua e Arouca, num contexto de crescente preocupação com a origem criminosa dos fogos. As investigações, conduzidas pela Polícia Judiciária (PJ) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR), apontam para diferentes métodos e motivações, desde o uso de chama direta a atos de negligência em trabalhos agrícolas. Em Oliveira do Hospital, a GNR apurou que um incêndio “teve origem através de chama direta com recurso a fósforos”, tendo o suspeito agido “de forma dolosa”. Em Ponte da Barca, a PJ deteve um homem de 57 anos que, segundo testemunhas, circulava de motociclo nos locais onde os focos de incêndio surgiam. Em Fafe e Guimarães, um jovem de 20 anos foi detido pela presumível autoria de cinco incêndios, tendo-lhe sido decretado internamento psiquiátrico. Já em Arouca, uma mulher de 56 anos foi detida por suspeita de ter provocado um incêndio “alegadamente num quadro de consumo de bebidas alcoólicas”. As autoridades alertam que as queimas e queimadas continuam a ser uma das principais causas de incêndios em Portugal e reforçam a necessidade de responsabilização criminal dos autores para proteger pessoas, bens e o património natural.

Partilhar

Em resumo

A detenção de múltiplos suspeitos de fogo posto em diferentes pontos do país reforça a tese de mão criminosa e negligente em muitas das ocorrências, sublinhando a importância da investigação criminal e da responsabilização dos autores para a prevenção de futuros incêndios.