Risco de Incêndio Leva ao Encerramento da Serra de Sintra e a Ações Reforçadas da GNR
Em resposta ao elevado risco de incêndio rural, agravado pela onda de calor, o Governo decretou a “situação de alerta” para o território continental, levando a medidas preventivas rigorosas, como o encerramento de parques e monumentos em Sintra e a intensificação das ações de vigilância e fiscalização por parte da Guarda Nacional Republicana (GNR). O aviso vigora entre domingo, 3 de agosto, e quinta-feira, 7 de agosto. A Câmara Municipal de Sintra, numa ação preventiva para proteger o património natural e garantir a segurança pública, determinou o encerramento do perímetro florestal da Serra de Sintra.
Esta medida afeta locais emblemáticos como o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, o Parque e Palácio de Monserrate e o Convento dos Capuchos.
No entanto, os Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz permanecem abertos ao público.
Paralelamente, a GNR anunciou um “reforço significativo” do seu empenhamento na prevenção e combate aos incêndios rurais.
As ações incluem a intensificação do patrulhamento em áreas de risco elevado, com o objetivo de “dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas”. A GNR apela à responsabilidade dos cidadãos para que evitem comportamentos de risco, como fazer lume ou fogueiras. No âmbito da campanha Floresta Segura 2025, até 31 de julho, a GNR deteve 36 pessoas em flagrante delito e identificou 525 pela prática do crime de incêndio rural, sendo os distritos de Vila Real (8), Porto (7) e Guarda (5) os que registaram o maior número de detenções.
Em resumoO risco severo de incêndio resultou numa resposta coordenada que incluiu alertas governamentais, um aumento da vigilância e das detenções pela GNR, e medidas preventivas significativas, como o encerramento da Serra de Sintra, para proteger o património e a segurança pública.
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