A nova abordagem visa reduzir a incidência da infeção, diminuir a morbilidade e mortalidade associadas, e prevenir surtos em grupos vulneráveis.
O alerta foi emitido após a notificação de 504 casos no país entre 1 de janeiro e 31 de maio, uma tendência que, segundo a DGS, está “em linha com a reportada pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças sobre surtos ativos em diferentes países europeus”. A nova estratégia, elaborada com base no contexto epidemiológico atual e nas recomendações da Comissão Técnica da Vacinação, foca-se em grupos com risco acrescido de exposição ou de doença grave. A vacinação continua a ser gratuita em contextos de pré e pós-exposição, incluindo o controlo de surtos. Uma das novidades é a introdução da “vacinação autoproposta”, um mecanismo que permite que “pessoas que considerem que apresentam risco de contrair hepatite A poderão contactar um ponto de vacinação, autopropondo-se para vacinação”, embora sujeitas a uma avaliação de risco individual por um profissional de saúde.
Para viajantes, a vacina mantém-se disponível mediante prescrição médica e aquisição em farmácias comunitárias.
A DGS reforça que a vacinação pós-exposição deve ser realizada “o mais precocemente possível”, idealmente até 14 dias após o contacto com o vírus.