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Local August 2, 2025

Qualidade do Ar no Minho Atinge Níveis Críticos Devido a Incêndios

A região do Minho regista atualmente a pior qualidade do ar da Península Ibérica, uma consequência direta da elevada concentração de micropartículas (PM2.5) provenientes dos incêndios rurais que assolam a zona, em particular o fogo que lavra há uma semana em Ponte da Barca.

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Este cenário levou as autoridades de saúde a emitir recomendações específicas para a população.

Segundo o clube MeteoFreixo, através do seu responsável, Sérgio Bastos, os incêndios em Ponte da Barca e Ponte de Lima foram “as grandes causas para uma das piores semanas de qualidade do ar na região Minho, neste século XXI”.

A concentração média de micropartículas atingiu valores preocupantes, com picos que ultrapassaram as 100 micropartículas 2.5, muito acima dos limites considerados seguros.

Em Braga, a visibilidade chegou a ser inferior a 3 quilómetros.

Esta poluição atmosférica já está a ter impacto na vida diária, com a limitação de treinos desportivos no exterior e um aumento da assistência médica a doentes com problemas respiratórios.

A Direção-Geral de Saúde emitiu alertas recomendando “o uso de máscara no exterior, especialmente para os mais vulneráveis a doenças respiratórias e aos trabalhadores em espaços abertos”. As previsões meteorológicas não são animadoras, uma vez que a persistência de tempo quente e seco, juntamente com um fluxo de ar de Leste, deverá manter a “qualidade do ar medíocre na região Minho”.

ai briefingEm resumo
Os incêndios prolongados no Minho provocaram uma crise de qualidade do ar, tornando-a a pior da Península Ibérica e levando a alertas de saúde pública que recomendam o uso de máscara, com previsões de que as condições perigosas persistam.

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