Este cenário levou as autoridades de saúde a emitir recomendações específicas para a população.
Segundo o clube MeteoFreixo, através do seu responsável, Sérgio Bastos, os incêndios em Ponte da Barca e Ponte de Lima foram “as grandes causas para uma das piores semanas de qualidade do ar na região Minho, neste século XXI”.
A concentração média de micropartículas atingiu valores preocupantes, com picos que ultrapassaram as 100 micropartículas 2.5, muito acima dos limites considerados seguros.
Em Braga, a visibilidade chegou a ser inferior a 3 quilómetros.
Esta poluição atmosférica já está a ter impacto na vida diária, com a limitação de treinos desportivos no exterior e um aumento da assistência médica a doentes com problemas respiratórios.
A Direção-Geral de Saúde emitiu alertas recomendando “o uso de máscara no exterior, especialmente para os mais vulneráveis a doenças respiratórias e aos trabalhadores em espaços abertos”. As previsões meteorológicas não são animadoras, uma vez que a persistência de tempo quente e seco, juntamente com um fluxo de ar de Leste, deverá manter a “qualidade do ar medíocre na região Minho”.