Estes esquemas visam explorar a confiança e o desconhecimento das vítimas sobre as novas tecnologias.
Um dos métodos mais recentes e alarmantes é uma fraude telefónica que permite a clonagem de vozes.
Os burlões iniciam uma chamada, muitas vezes silenciosa ou fazendo-se passar por uma entidade legítima, com o objetivo de gravar a voz da vítima a dizer palavras-chave como “Sim”, “OK” ou “Aceito”. Segundo o ‘elEconomista’, estas gravações são depois utilizadas por sistemas de inteligência artificial para replicar a voz e autorizar transações financeiras ou celebrar contratos fraudulentos.
Outro alerta, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), adverte para contactos de indivíduos que se apresentam como seus colaboradores, propondo ajuda na recuperação de dinheiro perdido em fraudes anteriores que, na realidade, nunca existiram. A CMVM reitera que nunca contacta investidores via WhatsApp e que os seus emails oficiais terminam sempre em “@cmvm.pt”.
Adicionalmente, a PSP tem registado um aumento de burlas com terminais Multibanco “mudos”, que não emitem o som de confirmação ou o talão, mas que debitam o valor na conta. A recomendação geral é desconfiar de qualquer transação que não produza um sinal sonoro de confirmação.