A resposta das autoridades foi imediata, com o município a interditar a praia a banhos “por precaução, e até à receção dos resultados das análises à qualidade da água”.
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria mobilizou a sua Unidade de Saúde Pública para monitorizar a situação e prestar assistência aos afetados. Segundo a ULS, dos 116 casos contabilizados até às 14h00 de domingo, “72 são crianças e adolescentes e os restantes (44) são adultos”, com uma maior prevalência de sintomas no sexo feminino (60%).
Apesar da interdição ter sido levantada no sábado à noite, após análises confirmarem que a água se encontrava “límpida e transparente, sem sinais de constituintes orgânicos macroscópicos”, o número de pessoas assistidas continuou a aumentar no dia seguinte. A Delegação de Saúde Regional do Centro justificou o levantamento da interdição com o resultado positivo das análises e com a “curva descendente” na procura dos serviços de saúde por parte de utentes com sintomatologia gastrointestinal. A situação sublinha a vulnerabilidade das zonas balneares a falhas técnicas e a importância de uma rápida coordenação entre as autoridades municipais e de saúde para proteger a população e restaurar a confiança na segurança das praias.