A decisão, anunciada pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, foi justificada pela “persistência de temperaturas muito elevadas, baixos níveis de humidade e a necessidade de implementar medidas preventivas em grande parte do território nacional”. Este alerta implica a implementação de medidas excecionais para mitigar o risco.
Fica proibido “o acesso, circulação e permanência em espaços florestais e caminhos rurais”, bem como a realização de queimadas e queimas de sobrantes, com a suspensão de todas as autorizações previamente emitidas. A proibição estende-se ainda a trabalhos com maquinaria em espaços florestais e rurais que representem risco de ignição e à utilização de fogo de artifício. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou todos os concelhos dos distritos de Bragança, Viseu e Castelo Branco sob risco máximo de incêndio, alerta estendido a quase todos os municípios de Vila Real, Braga, Porto, Santarém e Faro. Cinco distritos do norte do país — Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga — estiveram sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo extremamente quente.
A ministra assegurou que “todo o dispositivo de combate aos incêndios está pronto e mobilizado” e apelou à “serenidade e espírito de unidade nacional no enfrentar deste flagelo”.