O impacto foi mais acentuado na população com 75 ou mais anos e na região Norte do país, sublinhando a vulnerabilidade destes grupos a temperaturas extremas.
Este alerta de saúde pública surge num contexto de previsões meteorológicas severas, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a antecipar uma nova onda de calor “consideravelmente severa” até, pelo menos, quarta-feira, com temperaturas que podem atingir ou superar os 44°C em várias regiões, especialmente no interior do Alentejo e nos vales do Tejo e Douro.
Prevêem-se também “noites tropicais”, com temperaturas mínimas a variar entre 20 e 25°C.
A DGS alertou que “as temperaturas muito elevadas do ar (...) têm um impacto negativo conhecido na saúde, como consequência de desidratação ou de descompensação de doenças crónicas”. Perante este cenário, a autoridade de saúde reforçou a importância de a população adotar medidas de autoproteção, como beber água frequentemente, permanecer em ambientes frescos, evitar a exposição solar direta nas horas de maior calor e dar atenção especial a crianças, idosos e doentes crónicos. A DGS admitiu que, apesar dos esforços, “é esperado um período de excesso de mortalidade nos grupos etários mais velhos”.