Incêndio em Arouca Dominado Após Dias de Combate e Prejuízos Superiores a 10 Milhões de Euros

O incêndio que deflagrou em Arouca e se alastrou aos concelhos de Castelo de Paiva e Cinfães foi dado como dominado na manhã de sexta-feira, após quatro dias de combate intenso que mobilizaram centenas de operacionais. O fogo consumiu mais de 4.500 hectares de floresta e causou prejuízos avaliados em mais de 10 milhões de euros, sem contar com as perdas na atividade turística e o impacto na imagem do município.

As chamas destruíram parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais atrações turísticas da região, que reabriram parcialmente no sábado.

A reabertura abrange o troço entre Areinho e Vau, enquanto a secção entre Vau e Espiunca permanece encerrada para avaliação e reparação.

A Ponte 516 Arouca, que esteve fechada por precaução, voltou a receber visitas.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, visitou a zona afetada e prometeu apoio rápido às vítimas, garantindo que “pequenos valores”, abaixo de 10 mil euros, serão pagos sem burocracia, com base em prova testemunhal. A presidente da Câmara, Margarida Belém, destacou a urgência de apoiar as populações que ficaram sem abastecimento de água potável. Durante o combate, a organização de resgate animal IRA salvou dezenas de animais, incluindo ovelhas, cães e gatos, na localidade de Parada.

Em resumo

O incêndio em Arouca deixou um rasto de destruição com prejuízos avultados e um impacto significativo no turismo local, nomeadamente nos Passadiços do Paiva. A resposta governamental promete ser célere para os pequenos prejuízos, enquanto a reabertura parcial dos passadiços marca o início de um longo processo de recuperação para a região.