O número de banhistas assistidos subiu progressivamente, atingindo 116 pessoas, das quais 72 eram crianças e jovens.
Os sintomas mais reportados incluíam vómitos, náuseas e diarreia.
A Câmara Municipal da Nazaré, em coordenação com as autoridades de saúde, agiu preventivamente ao interditar a praia na sexta-feira, dia 1 de agosto, após a deteção da "escorrência anómala, acompanhada de maus odores". A autarquia garantiu que a situação foi "de imediato identificada e resolvida", mas a proibição de banhos manteve-se até à divulgação dos resultados das análises à qualidade da água. A interdição foi levantada na noite de sábado, depois de a Delegação de Saúde Regional do Centro ter constatado que a água se encontrava "límpida e transparente" e que se verificava uma "curva descendente" no recurso aos serviços de saúde.
A ULS da Região de Leiria manteve o seguimento clínico dos casos identificados e a investigação epidemiológica para monitorizar a situação.
O incidente, ocorrido em plena época balnear, gerou preocupação entre turistas e residentes, com o presidente da Câmara a admitir que a situação criou uma imagem que "a Nazaré não queria passar".