Autoridades de Saúde Emitem Conselhos para Proteção Contra o Calor Extremo
Face à onda de calor que afeta Portugal continental, as autoridades de saúde, incluindo a Direção-Geral da Saúde (DGS) e unidades de saúde locais, emitiram um conjunto de recomendações à população. O objetivo é mitigar os impactos negativos das temperaturas elevadas na saúde, que já resultaram num excesso de 264 mortes na última semana de julho. A DGS alertou que as temperaturas muito elevadas têm um "impacto negativo conhecido na saúde", podendo causar desidratação ou descompensação de doenças crónicas, com especial incidência nos grupos mais vulneráveis como crianças, idosos e doentes crónicos.
As recomendações incluem beber água frequentemente, mesmo sem sede, evitar bebidas alcoólicas, procurar ambientes frescos e evitar a exposição solar direta entre as 11h00 e as 17h00.
Aconselha-se também o uso de roupa leve, chapéu e protetor solar.
A Unidade de Saúde Pública da ULS Viseu Dão Lafões reforçou estes conselhos, destacando a necessidade de evitar esforços físicos intensos e de contactar idosos e pessoas que vivem sozinhas.
Em municípios como a Maia, a autarquia também divulgou alertas específicos, recomendando medidas preventivas e disponibilizando uma linha de apoio.
A preocupação das autoridades é agravada pela previsão de "noites tropicais", com temperaturas mínimas elevadas que dificultam a recuperação do corpo, e pelo índice ÍCARO, que antecipa um "efeito muito significativo da temperatura na mortalidade" nas regiões Norte, Centro e Alentejo.
Em resumoOs alertas e conselhos emitidos pelas autoridades de saúde são uma resposta essencial para proteger a população dos riscos associados ao calor extremo. A prevenção, através de medidas simples como a hidratação e a evicção do sol, é fundamental para reduzir o excesso de mortalidade registado durante as ondas de calor.
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