A rápida progressão das chamas em área de mato e as condições meteorológicas adversas exigiram uma resposta robusta dos bombeiros e das autoridades. O alerta para o fogo foi dado às 03h44, e a intensidade das chamas levou ao corte da A7 em ambos os sentidos, entre os nós de Fafe e Basto (Cabeceiras de Basto), por volta das 04h00.
A circulação só foi restabelecida pelas 09h40, após várias horas de interrupção.
Durante o combate, o comandante Pedro Araújo, da ANEPC, afirmou que o fogo ardia com intensidade "na direção das aldeias de Casadela e Boucinha", o que levou a um reforço de meios para proteger as habitações. No terreno estiveram mais de 100 operacionais, apoiados por dezenas de viaturas e meios aéreos. A Direção dos Bombeiros Voluntários de Fafe chegou a lançar um apelo às entidades patronais para que libertassem os seus colaboradores que são bombeiros voluntários, de modo a reforçar as equipas no combate. O incêndio foi dado como em fase de resolução durante a manhã, mas os trabalhos de rescaldo e vigilância mantiveram-se no local para evitar reacendimentos, num contexto de elevado risco de incêndio em todo o país.