Autoridades de Saúde Emitem Alerta Nacional para Onda de Calor Prolongada

As autoridades de saúde portuguesas emitiram um alerta conjunto devido a uma onda de calor que se prevê prolongada, com temperaturas a ultrapassar os 40°C em várias regiões do país. A Direção-Geral da Saúde (DGS), a Direção Executiva do SNS (DE-SNS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) uniram-se para divulgar um conjunto de recomendações destinadas a mitigar os impactos na saúde pública, que deverão sentir-se pelo menos até ao dia 13 de agosto.

O aviso destaca os grupos mais vulneráveis, nomeadamente crianças, idosos, grávidas, doentes crónicos e trabalhadores com atividades no exterior, que enfrentam um risco acrescido.

As recomendações centram-se em medidas de proteção essenciais, como o aumento da hidratação, a permanência em locais frescos e a evicção da exposição solar direta, especialmente entre as 11h00 e as 17h00.

A DGS explicou que "o corpo humano responde ao calor essencialmente por duas vias", a redistribuição do sangue e a transpiração, processos que exigem cuidados redobrados para evitar a desidratação e o esgotamento.

A situação meteorológica levou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar vários distritos do Norte sob aviso vermelho, o mais grave, e grande parte do restante território sob aviso laranja.

As autoridades sublinham que "estes períodos de calor estão associados a um aumento da mortalidade" e apelam a uma vigilância especial sobre as pessoas que vivem isoladas.

Em resumo

A resposta coordenada das entidades de saúde a esta severa onda de calor evidencia a gravidade dos riscos para a população, sublinhando a necessidade de adotar comportamentos preventivos para proteger os mais frágeis e evitar consequências graves.