Governo Decreta “Situação de Alerta” Nacional Devido a Risco Extremo de Incêndio
O Governo português declarou a “Situação de Alerta” para todo o território continental, uma medida excecional motivada pelo agravamento das condições meteorológicas que colocam mais de 150 concelhos em risco máximo de incêndio. O alerta, em vigor até quinta-feira, impõe um conjunto de proibições rigorosas para mitigar o perigo de ignições, numa altura em que o país enfrenta uma severa onda de calor. Entre as medidas implementadas contam-se a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais, a interdição total de queimadas e queimas de sobrantes, a suspensão de trabalhos com maquinaria em zonas rurais e a proibição de lançamento de fogo de artifício.
A região Norte é a mais afetada, com vários distritos sob aviso vermelho.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) reforçou o seu dispositivo e emitiu dez recomendações de segurança à população, apelando a que se mantenham afastados das zonas de incêndio, sigam as orientações das autoridades e não utilizem drones, que podem interferir com os meios aéreos.
A GNR intensificou o patrulhamento preventivo, lembrando que a proteção da floresta é uma responsabilidade coletiva.
A combinação de temperaturas elevadas, humidade baixa e vento cria um cenário propício à rápida propagação de fogos, exigindo máxima precaução por parte de todos os cidadãos.
Em resumoA declaração de “Situação de Alerta” reflete a gravidade do risco de incêndio em Portugal, mobilizando autoridades e sociedade civil para um esforço conjunto de prevenção e resposta rápida, essencial para proteger vidas, bens e o património natural.
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