As autoridades mantêm um dispositivo de combate robusto no terreno, com mais de 600 operacionais, mas as condições meteorológicas adversas, nomeadamente o vento forte e a orografia complexa, têm dificultado as operações. O autarca de Mondim de Basto, Bruno Ferreira, alertou para o “risco sério” que as aldeias de Pardelhas, Ermelo e Fervença enfrentam, tendo sido necessário confinar os residentes e preparar um centro de acolhimento.
Uma antiga casa florestal em Ermelo foi atingida pelas chamas.
O presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, descreveu a situação como “um ataque ao nosso território”, apontando para “danos irreparáveis” e sugerindo que as múltiplas ignições possam ter origem criminosa.
A dimensão do fogo exigiu um reforço constante de meios, incluindo vários meios aéreos e máquinas de rasto.
Durante o combate, uma viatura dos bombeiros de Alcochete ardeu, embora sem causar feridos entre a tripulação.
A população local tem colaborado ativamente, apoiando os bombeiros e utilizando os seus próprios meios para proteger as habitações, numa luta contínua contra as chamas.