Apesar das críticas generalizadas pela aparente irresponsabilidade, a iniciativa foi defendida por autarcas locais e por parte da população, que invocaram a manutenção da tradição. O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos elogiou o “rigoroso cumprimento das condições” de segurança, enquanto a vice-presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Honorina Pinto, afirmou que “a tradição é para manter”. A atitude contrastou com a de outras comissões de festas, como a de Nossa Senhora da Paz, que cancelaram os seus espetáculos pirotécnicos em conformidade com as orientações das autoridades. O comandante dos bombeiros locais manifestou a sua revolta, e o caso tornou-se um exemplo do conflito entre costumes locais e as diretivas de segurança nacional em períodos de risco extremo.

Marinhais manteve fogo de artifício (e não se arrepende). Houve 5 focos